
Por Flávio Barbosa

Myspace:
http://www.myspace.com/unsilentdeath
Twitter:
@unsilentdeath
Nails (Full Set) from hate5six on Vimeo.
Nails (Full Set) from hate5six on Vimeo.
2 - Pra quem nunca escutou o Ralph Macchio. Se vocês fossem o resultado do cruzamento de duas bandas quais seriam?
- No geral, coisas que se passam na minha vida, geralmente eu quem escrevo as letras, e sempre puxo pra um lado mais pessoal, e exponho meu modo de ver as coisas. Falo sobre coisas que me marcaram, coisas que aprendi, como lidei com elas e tento pegar o melhor disso e passar nas letras. Amigos, familia, coisas ruins que acontecem e como tudo está ai pra acabar com você, e não adianta reclamar, que nao resolve nada, você tem que tirar o melhor proveito de tudo que pode, e fazer as coisas por si mesmo, mas da melhor maneira possivel.
Existem, mas a lista ficaria imensa, hahaha resumindo, quando a banda começou, eu basicamente só escutava Cruel Hand, Down to Nothing, e Larusso, então acho que pode ser considerado forte influencia.
Total associação! Não que o cara nao tenha feito outra coisa, mas é a maior homenagem que pudemos prestar a ele! O Fabio já tinha um certo carinho por ele, tocava no Larusso, acho que eu traumatizei ele quando falei que queria manter o nome Ralph Macchio hahaha.
Guilherme- Cruel Hand, Down to Nothing, Trapped Under Ice, Six Ft Ditch, Ringworm
Bruno -H2O,Madball,Sick of it All, Set Your Goals,CruelHand
O Fabio só escuta Burning Love e Slayer! hahahaha
8 - Como vocês vêem o cenário hardcore no Brasil? Estamos passando por uma fase boa ou por tempos difíceis?
Acho que estamos numa fase boa.. tem bastante banda legal aparecendo, eu to vendo mais gente colando em shows, tendo um maior interesse pela nossa propria cena, pessoal procurando demo, só espero que isso nao pare! E isso vem das bandas também, mais dedicadas e eu to realmente ansioso pra ver como vai ser esse ano, tem muita banda gravando material novo, acho que a gente pode esperar um ano até melhor que o ano passado, que pra mim foi ótimo pro hardcore nacional.
Cara, eu to tão empolgado com o disco novo que sinceramente nem sei o que falar sem soar até arrogante, mas podem esperar nosso melhor material! O processo de gravação foi incrivelmente natural, e correu tudo como a gente esperava. O Danilo do estudio entendeu o que a gente queria, e a gente conseguiu fazer exatamente o que queria com cada detalhe. Cada faixa fala por si, voce vai ver (e ouvir) o Ralph Macchio no seu melhor, e pra quem tiver curioso a gente tá disponibilizando um EP virtual, o “The Born To Lose EP”, só baixar, ouvir e falar o que achou também! hahaha
Tocar, tocar, e tocar. Hahah mas provavelmente na metade do ano a gente já vai começar a preparar material pra disco novo, tá rolando várias ideias, a gente tá bem entrosado no geral, a formação definida, isso dá mais e mais vontade de continuar e nao parar nunca de fazer coisa nova!
1 – Conte nos um pouco sobre a cena hardcore de Erie (PA) e o que você acha da atual cena straight edge americana.
Erie estava bombando, daí passou por um período meio fraco. Mas isso sempre acontece a cada 2 anos. Poderia ser melhor especialmente se nós tivéssemos um novo local para os shows. Sobre a cena straight edge americana, cada cena/cidade/estado é diferente. As mesmas regras se aplicam em todas elas, e sempre vai haver os que as cumprem e aqueles que não.
2 – Vocês já falaram sobre temas “polêmicos” como religião e pena de morte. O que podemos esperar de assuntos mais politicos nas novas músicas? Algo em vista que possa nos contar?
O próximo lançamento é bem straight edge e hardcore, que é o que a gente mais se importa. Não que eu não ache nada mais importante, mas é isso que está vindo por aí.
3 – O que você conhece sobre a cena Sulamericana, especialmente Brasil, Chile e Argentina?Não muito. Mas eu tenho a impressão de que eles têm muita presença e potencialmente grandes cenas straight edges. Adoraria ver isso de perto!
4 – Sabemos que recentemente vocês fizeram uma eurotour, tocaram em festivais tradicionais e curtiram o verão europeu. Conte nos sobre essa experiência e quais foram as maiores diferenças que vocês sentiramem relação aos shows e aos americanos.
Europeus definitivamente curtem mais que os americanos, como um todo. Nós, assim como outras bandas americanas, viajamos pelos EUA, e isso não vale tanto a pena em algumas áreas. Mas quando uma boa banda estrangeira vai pra Europa, eles estão muito excitados, porque essa pode ser a única vez que eles vão ver essa banda.
5 – Algum tempo atrás o xRepresentx tocou em Porto Rico, certo? Como foi tocar lá? Foi a primeira vez que vocês tocaram fora dos Eua?
Foi o primeiro show internacional, alem de ter tocado em Tijuana, México. (Uma cidade na fronteira entre EUA e México.) Porto Rico foi lindo embora os shows tenham sido pequenos.
6 – Como você enxerga o Straight Edge? É sua revolução pessoal? Você vê o straight edge como uma arma para uma mudança social coletiva?
Revolução pessoal, rede social, base de bem-estar. É sobre tudo isso.
Eu sinto que o straight edge é ainda muito pequeno e várias pessoas desistem de fazer disso uma mudança social, mas se ninguém nunca se vendesse, nós poderíamos ter um “exército” inteiro. Pra mim, espalhar a idéia é o mais importante. Ainda existe um monte de gente que sequer sabe que isso existe. Eles podem não se importar, mas cada um que é straight edge hoje encontrou isso de alguma forma, então se eu posso ajudar uma pessoa a encontrar esse caminho, meu trabalho está feito.
7 – Além do xRx, o que vocês fazem? Estão envolvidos em outras bandas?
Nós temos outros projetos, alguns grandes e outros menores. Shawn e eu somos professores. Bryan trabalha com aquecedores/condicionadores de ar. Kyle acabou de conseguir um novo emprego numa fábrica.
8 – O que você tem ouvido esses tempos?
A mesma velharia. Trial, Plaehorse, Arkangel, Ringworm, Figure Four, xDisciplex, etc.
9 – Fale sobre esta frase: “Don’t Call Me Drug Free.” (Não me chame de ‘Drug Free’).
Straight edge é muito mais do que dizer que você é “drug free”. Ser livre de drogas é um estado corrente, não um compromisso. Mas com o straight edge como “rótulo”, isso é pra vida inteira. Essa é a diferença pra mim. Quando eu digo que eu sou straight edge, as pessoas sabem que eu estou ali pra vida toda.
10 – Esse é seu espaço. Muito obrigado, Derek!
O hardcore está passando por tempos difíceis. É hora de tocar o foda-se! Eu não me importo se vocês curtem o xRepresentx ou não, mas existem algumas coisas que nós devemos fazer pra manter o hardcore vivo. Não destruam os picos, parem de drama, apóiem a verdadeiras bandas de hardcore e as pessoas que fazem os shows. Pense o quanto o hardcore representava pra você 1, 2, 5 ou 10 anos atrás... Quando você entrou nisso, signficou muito mais pra você depois. Por que isso deveria mudar justo agora que nós pusemos todo esse tempo e energia no negócio? O hardcore continua sendo a melhor coisa que eu já encontrei. Algumas das melhores pessoas que eu conheço pelo mundo conheci por conta do hardcore. Então, vamos manter isso juntos, porque quando não sobrar mais nada, nós vamos olhar pra trás querendo saber o que aconteceu. Está acontecendo agora, vamos mudar isso!
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